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segunda-feira, 24 de setembro de 2018

Relato dos PIBIDIANOS na quarta semana (19 à 21 de setembro de 2018)

Matheus Sousa Ribeiro

Nesta última semana, contamos com a presença do prof. doutor Paulo Zangalli, da disciplina de Climatologia na Universidade Federal da Bahia (UFBA), em dar continuidade a construção das oficinas climatológicas. Paulo, tal como nas oficinas climatológicas anteriores, tentou apresentar e explicar um pouco mais sobre a formação do clima, e relacionar como a susceptibilidade geológica está atrelada a vulnerabilidade social na construção do espaço. 

Paulo tentou trazer instrumentos para apresentar na prática, através de uma garrafa quente e outra fria, o ar quente em ascensão, e o frio em descenso. Tal como mostrou que dentro de uma sítio, da escola, existe ainda lugares em que as temperaturas ocorrem de forma desigual, com o auxílio de um termômetro de mercúrio específico para a medição climatológica.

Antes da atividade do Paulo, a Elane, Laiz e Ana criaram uma atividade com os estudantes. A atividade consistia em um pequeno texto, frases, ou outras atividade desde que aglutinasse o tema "O que é diversidade?". Os alunos poderiam sistematizar todo o conhecimento em duplas ou trios, caso não se sentissem a vontade para apresentação individual. A atividade foi efetuada com sucesso, todos leram os textos e pôde travar uma discussão da importância da Diversidade e do respeito mútuo. Um aluno, o Yan, apresentou o tema com outra abordagem, utilizando o elemento cultural em que está inserido, trouxe o estilo musical do rap para intermediar essa discussão.

Laiz Lima Costa

Segunda semana de trabalhos na escola. Estou me sentindo bastante animada com as atividades e a ação em si de estar atuando na escola. O orientador cada dia mais nos dá liberdade e autonomia em algumas decisões e ações e isso tem contribuído muito no meu desenvolvimento docente.

A destacar essa semana pra mim é referente ao controle das turmas. Como cada turma é diferente e isso não aprende na teoria! É muito difícil controlar os adolescentes,  manter a atenção e interesse deles para a atividades desenvolvidas dentro e fora da sala de aula, pois o estímulo que ofertamos, por maior e mais interessante que possa parecer  para  eles  não tem uma aplicabilidade. Além disso, entendo que durante todos os anos escolares que cursaram foram da forma “tradicional” e isso faz com que tenham um pouco de resistência, ouso até dizer preguiça, para as novas atividades  e práticas que  estamos tentando colocar com o PIBID.

Estou me sentindo bastante cansada depois das aulas, mas confesso que há uma  realização nesse cansaço, porque mesmo com todas  as  dificuldades enfrentadas – e cada dia, cada turma e cada aluno o torna muito específica a  prática docente. E a cada dia é preciso reinventar uma forma de ensinar e isso já está absurdamente claro pra mim

Geovana Tito Santos 

Essa sexta feira na escola foi atípica, deveria ocorrer o TRANSFORMAÊ porém o evento foi adiado mas ocorreu diversas atividades no colégio, houve aula até o segundo horário, no primeiro horário tivemos aula com o nono ano b, uma turma um pouco complicada devido as conversas paralelas e a falta de interesse da maioria, o pibidiano Márcio passou uma atividade para os alunos com intuito de verificar como anda o desempenho da turma na matéria, quais áreas tem mais interesse dentro da geografia, e durante essa aula foi notório o interesse de um dos alunos da turma tanto pela matéria quanto pela aula, esse faz relatórios constante para o professor sobre as aulas e para ser muito focado.

A partir do segundo horário começou as atividades propostas que engloba toda escola, desde os alunos do sexto ano do fundamental ao terceiro ano do ensino médio, de início teve o torneio feminino de futsal na quadra da escola, o espaço contava com música e a presença das turmas para prestigiar as meninas que estavam jogando, antes de encerrar o torneio houve uma apresentação de um bloco da própria comunidade onde tocaram diversos gêneros e animou toda escola que começou a dançar junto ao bloco, sucedeu com apresentações de teatros sobre os temas violência contra mulher, gravidez na adolescência e homofobia, os grupos do teatro eram mistos não tendo uma turma definida para cada peça, e para encerrar a manhã teve uma apresentação de ballet e uma musical. Foi uma manhã agradável onde foi perceptível como essas atividades esportivas e artísticas são importantes para o aluno dentro do âmbito escolar.

Yure Mota Nunes dos Santos 

A terceira semana foi a melhor até o presente momento. Iria ocorrer na escola o  “Transformaê: virada educacional Bahia“ que é um movimento educativo-cultural, proposto pela Secretaria da Educação do Estado. Mas por falta de verbas acabou por ser cancelado. 

Entretanto o colégio resolveu manter algumas atividades, foi o caso do torneio de futsal feminino e as dramatizações propostas pelos professores de artes. Foi deveras importante presenciar essa atividade, já que em tal, houve o envolvimento ativo da comunidade, uma banda amadora do bairro ficou encarregada de agitar os alunos. 

Foi possível nesta terceira semana observar um pouco da dificuldade financeira que o colégio enfrenta, mas , ver também que apesar das adversidades, quando existe uma cooperação entre alunos e professores é totalmente crível a realização de atividades extraclasse.

Ana Carolina Silva de Oliveira

Nesta semana, no dia 19/09, estive na sala com o supervisor-professor Edson, onde foi dado um espaço para apresentar a ideia nas salas que ele tinha aula no dia, do grupo de discussões e debate com o tema Comunidade LGBT e feminismos no contexto capitalista, proposto acontecer no contra turno. Na sala, indagamos aos alunos "O que é diversidade?" e os estimulamos a experimentar conceitos e definições sobre diversidade e a importância desta. Passamos uma lista para cooptar os interessados em participar do grupo, a adesão foi até bastante alta. 

No mesmo dia, recebemos a visita do professor de climatologia da UFBA, Paulo Zangalli, onde ele apresentou experimentações climatológicas e a importância desse estudo para o entendimento do espaço e a compreensão o clima sociologicamente (ou melhor, geograficamente, vide que a geografia deveria ter como objeto o estudo integrado dos fenômenos naturais e sociais).

Rafael Drumond Afonso de Paula


Neste dia o professor supervisor Edson Freitas aprofundou em todas as turmas os assuntos sobre climatologia ministrados numa aula expositiva no pátio da escola pelo professor universitário Paulo Zangalli (UFBA), falando sobre a inclinação do eixo da Terra, posição dos polos e como acontece o movimento das massas de ar do planeta. Utilizou material didático áudio visual para exemplificar as explicações : um projetor que funciona como CPU também e um software similar ao google Earth para ilustrar os assuntos, dinamizar a aula e facilitar a absorção dos assuntos pelos alunos

Elane de Almeida Santos

A experiência dessa semana foi bem positiva. Nas primeiras aulas houve uma apresentação da oficina que está sendo realizada no turno oposto da aula, tal que aborda o tema sobre diversidades. Foi aplicada uma atividade para compreender qual era a noção que os estudantes possuíam sobre o tema acima citado. Logo após, o professor universitário Paulo Zangalli (UFBA) fez exposição de uma oficia sobre climatologia na escola. O mesmo solicitou que os discentes colocassem um termômetro em três ambientes distintos da escola, com isso, ele explicou o motivo da diferença entre as temperaturas dos lugares escolhidos; também foi realizado de forma demonstrativa como ocorre às brisas marítimas e continentais. Na quinta-feira o professor Edson apresentou na sala os assuntos sobre climatologia que havia sido exposto na quarta-feira pelo professor Paulo Zangalli abordando sobre o eixo de inclinação da terra, a posição dos polos e a dinâmica das massas de ar. Ele utilizou de um recurso áudio visual para dinamizar a aula e facilitar a absorção dos conteúdos trabalhados. 

terça-feira, 18 de setembro de 2018

Relato dos PIBIDIANOS na terceira semana (12 à 14 de setembro de 2018)


COLÉGIO ESTADUAL ANA CRISTINA PRAZERES MATA PIRES (14/09/2018)

Geovana Tito Santos
Foi minha segunda semana na escola e tive a oportunidade de conhecer os alunos do segundo, terceiro e nono ano, nosso primeiro contato foi tranquilo, me apresentei e apenas observei a aula ministrada pelo supervisor. Pude perceber que certos alunos do segundo ano se interessam bastante pela matéria e participam frequente da aula, respondendo e fazendo perguntas, esses alunos fazem parte do projeto que o professor Edson tem de geografia na escola. Já com a turma do nono ano foi possível analisar uma sala mais dispersa, cercadas de conversas paralelas e pouca atenção voltada para o professor, mas dois alunos da turma elaboraram um resumo da aula ministrada e no final entregou para o docente. As últimas aulas foram com a turma do terceiro ano, uma turma pequena onde apesar de ter alguns alunos dispersos se mostrou quieta e com interesse no conteúdo.
Ao final das aulas fomos para a sala dos professores, onde tive a oportunidade de conhecer o professor de artes, matemática e a vice-diretora. Além disso, estava ocorrendo reunião das equipes da gincana onde percebi a presença dos alunos bem focados na elaboração da mesma e na realização de suas atividades.

Ana Carolina Silva de Oliveira
Nesta semana, ao chegar na escola, fiquei um pouco na sala acompanhando a aula do professor Edson que estava sendo complementada pelo Matheus, que deu introdução ao clima, fiquei pouco tempo pois fui com Elane, pensar e elaborar uma estrutura para o evento que estamos planejando que aconteça em novembro, da consciência negra. Elucidamos o esqueleto do projeto, conversamos com a vice-diretora que nos deu grande auxilio nesta que voltamos a sala para conversar melhor e botar as cabeças pra funcionar, pensando em mais ideias pro projeto.

Yure Mota Nunes dos Santos
A segunda semana de visita foi bem produtiva. Tive oportunidade de trabalhar com as turmas de 9°, 2° e 3° Ano. Pude assistir e analisar as aulas do meu supervisor e ver como cada turma reagia ao conteúdo que estava sendo ministrado. Já foi possível mesmo que de forma preludiosa mapear os alunos que tem mais desenvoltura e os que mais participam em sala de aula.
Acordamos também de dia 28 começar as atividades concernentes a mapoteca, um grupo de alunos do 3° ano já se disponibilizou para nos ajudar na construção da mesma. Nessa segunda semana me senti mais a vontade na escola e senti que os alunos reagiram da mesma maneira. Pude conhecer também algumas partes administrativas que não conhecia, foi o caso da secretaria e do almoxarifado da unidade.

Matheus Sousa Ribeiro
Nesta semana, fomos as salas do 1º ano B, 1º ano A e 2º ano A. Conjuntamente ao Edson, promovemos uma discussão com continuidade final ao assunto de Climatologia, e início de Ciclo Hidrológico. Neste passo, fora apresentado aos alunos a construção de um Pluviômetro, que ocorrerá segundo o planejamento no dia 26 de setembro de 2018, junto as três turmas com o objetivo de espalhar por diversos pontos do ambiente escolar.
A ideia é avaliar a quantidade de milímetros de chuva em m² que precipita, a fim de ter uma noção sobre a intensidade de chuvas que assola a comunidade, tendo em vista que a Estação Climatológica do INMET (Instituto Nacional de Meteorologia), instalado em Ondina, deixa a desejar uma representação mais precisa sobre a realidade socioambiental em que está inserida a comunidade de Alto de Coutos. Assim, as salas foram divididas em grupos, de forma com que conseguimos construir o máximo possível de pluviômetros a serem dispersos.
Para apresentar as diferentes escalas climáticas, no âmbito do visível, sobretudo a escala climática humana (local), iremos, posteriormente, a construção de pluviômetros individuais, em que os estudantes irão instalar em suas casas e coletar dados pluviômetros a fins de comparação das diferentes escalas climáticas no nível local, e a sua não homogeneidade.

Márcio Divino Silva

Dia 12/09/2018, meu segundo dia no colégio Ana Cristina P. Mata Pires. Fui apresentado as turmas na qual iremos desenvolver as atividades do PIBID. Gostei muito, pois pude conhecer os alunos pessoalmente e com isso fazer minhas primeiras observações a respeito do comportamento, participação, dinâmica, entre outros elementos importantes dentro de uma sala de aula. Enfim, pude perceber de perto qual a realidade na qual estarei inserido durante os dias que se seguiram. 
Neste dia aconteceu uma atividade desenvolvida pelo colega Matheus, em que consistia em apresentar alguns fatores relacionados a disponibilidade hídrica e construção de uma estação meteorológica. Além do bom trabalho desenvolvido pelo colega, o professor Edson também ministrou alguns momentos da aula. 
Dessa forma concluo que foi uma ótima recepção. Pude perceber com mais clareza o campo de ação onde irei, junto com os colegas e as orientações do professo Edson, atuar durante os meses seguintes

Elane de Almeida Santos


Na quarta-feira foi dada continuidade ao assunto do clima, logo após exposto aos alunos os materiais necessários para a construção do pluviômetro e os locais em que este serão distribuído. Na quinta-feira foi introduzida uma dinâmica expositiva com a turma do 9º B, Já com o 2º B foi dada a tarefa de eles debaterem em grupos sobre as atividades que mais se consumia água sem reutilização. Estes se dividiram e explanaram para a sala o motivo de ter escolhido tais atividades como principais causas, e assim, o professor Edson auxiliava na compreensão de tal questão conforme alguma atividade não fosse coerente a tal associação.
Com o 3º ano foi abordado sobre o andamento de alguns planejamentos do PIBID no contexto escolar deles e tratado como a participação destes, em função de estudantes, seria fundamental para a concretização de certas tarefas, e por fim, contemplar as propostas que esperamos ter como resultado final.

quinta-feira, 13 de setembro de 2018

Relatos dos PIBIDIANOS segunda semana (03 à 07 setembro de 2018)


Yure Mota Nunes dos Santos – 31/08/2018

A primeira visita a escola se mostrou bastante auspiciosa, acabei por conhecer um pouco do bairro já na primeira visita, já que acabei soltando um ponto de ônibus a mais do que deveria soltar, dessa maneira tive que andar um pouco pelas ruas do bairro para poder chegar a escola.
Chegando na escola fui bem recepcionado pelo professor e de cara pude conhecer um pouco da estrutura da escola, fiquei alojado a princípio na sala dos professores, onde dessa maneira conheci os outros professores que também lecionam na unidade em questão.
Após esse tempo na sala dos professores, fui com o meu supervisor para a sala de aula, onde acompanhei uma aula com o 2°A; foi muito importante essa aula, pois durante a aula presenciei uma situação de conflito onde o professor teve que mediar essa situação. Nessa mesma aula tive contato ainda com os equipamentos da escola, no caso um projetor que serviu para a apresentação de seminário de um grupo da sala em questão.
Em linhas gerais, a primeira visita foi ótima e me fez querer voltar a escola, acredito que com o empenho do supervisor, dos bolsistas e dos alunos, será possível realizar projetos demasiadamente satisfatórios.



Laiz Lima Costa

O meu primeiro dia no Colégio Estadual Ana Cristina Prazeres Mata Pires foi também o meu primeiro contato com escola de Ensino Médio depois de 11 anos, sobretudo da rede estadual (pública), pois é muito diferente da minha realidade. Inevitável nesse primeiro contato fazer comparações com as lembranças que eu tenho da minha experiência como aluna.
Como eu tinha ciência que este era o meu primeiro contato após muito tempo, confesso também que eu não sabia muito bem o que esperar ou o que eu iria encontrar, por isso me concentrei na observação. Observação de todos os aspectos possíveis, palpáveis como: bairro, estrutura do bairro, localização da escola, localização da escola em relação ao bairro, estrutura física da escola, comportamento dos alunos durante a aula e nos intervalos, etc. A partir disso me concentrei também em realizar anotações pessoais.
Paralelamente as minhas observações pessoais, foi inevitável o contato com a sala de aula e mais diretamente com os alunos das turmas de primeiro ano. Como minha apresentação pessoal se deu uma semana depois dos demais bolsistas da escola, já estava em andamento o planejamento pré-estabelecido dos bolsistas. Continuei com o processo de observação e anotação com poucos momentos de intervenção.
Por fim, considero que a minha primeira semana na escola é um processo de adaptação, onde definir o meu lugar ainda não está bem definido. Ah, por último não posso deixar de pontuar que a escola possui uma grande área de lazer (inutilizada) e quadra para prática poliesportiva. No entanto, esse espaço está sob projeto de revitalização pela direção da escola e idealizado pessoalmente pelo professor de educação física. Eu, particularmente tenho muitas ressalvas referente ao projeto que foi apresentado, mas acredito que cabe um post específico.

Ana Carolina Silva de Oliveira

Fui na quarta-feira (05/09) à escola, mas cheguei apenas às 10h, e por conta de uma falta de água, todas as turmas haviam sido liberadas e não acontecia mais aula no momento. Acompanhei o restante da apresentação do professor de Ed. Física ao projeto de revitalização de uma área próxima e/da quadra do colégio, que está inutilizada (por conta do mato que cresce e da insegurança que gera esses espaços cobertos de mato que podem ser usados de maneira indevida por outrem), essa revitalização ocorrerá no dia 15 e 20, com participação dos alunos e comunidade, coisa que achei muito interessante pois é muito importante os mesmos estarem participando dos processos de mudança que ocorrem na escola, aprendem a valorizar cada centímetro que tem ali, pois o suor deles estará sendo investido naquele espaço de socialização e convivência que será montado na área. 

Matheus Sousa Ribeiro 

Nesta semana, conhecemos o ambiente da escola por completo. No dia 20 (quinta-feira) desse mês, haverá uma ação chamada de “Transforma aê” na escola, em que iniciará pela manhã até a noite, com o objetivo de revitalizar o espaço absoluto da quadra e o seu entorno. Também, foi um momento em que pudemos apresentar, através de material didático feito com canos de PVC, a interferência climática a nível mundial, regional e local, junto a apresentação do documentário “Filhos da Manguaba”, para inserir uma discussão do Clima na realidade dos estudantes da Escola. Nossa ênfase, sobretudo, teve em escala regional e local, especificamente na escala humana, tendo em vista trazer uma compreensão da sua realidade e importância de se estudar o clima. No fundo deste projeto de apresentação, há o interesse em atrair estudantes a participar de atividades relacionadas à Clima, já que há um projeto de instalação da estação meteorológica no ambiente escolar.


Rafael Drummond Afonso de Paula

Nesse dia a escola estava em período pós provas, de entrega das notas e conclusão da unidade. Acompanhei o professor Edson no fechamento das notas de todas as turmas que teve aula naquele dia e pude perceber e aprender com sua metodologia de trabalho. Nesse dia faltou água na unidade escolar e as aulas acabaram mais cedo

Elane de Almeida Santos


Na quarta-feira as turmas observaram a demonstração sobre o clima (massas de ar, radiação solar na linha do equador, movimento de rotação e translação, eixo da terra, pluviosidade etc.). Foi passado também uma parte do documentário Filhos da Manguaba, com objetivo desse filme foi instruir para os alunos sobre como o estudo do clima é fundamental na sociedade.
Na quinta-feira eu mantive conversa com o professor para servir de instrução no projeto a desenvolver no PIBID. Discutindo a proposta com o mesmo e decidindo a partir dela quais eram os resultados que até então esperávamos com a iniciativa

sábado, 8 de setembro de 2018

Relatos na primeira semana dos PIBIDIANOS de Geografia na Escola Estadual Ana Cristina Prazeres Mata Pires (27 à 31 de agosto/2018).


Rafael Drummond Afonso de Paula

Chegando na escola acompanhado pelo professor Edson fui apresentado aos colaboradores e alunos que estavam presentes e professores antes de seguirmos para a turma do 9°B. No primeiro horário fui apresentado aos alunos pelo professor e foi falado sobre a intenção e papel do PIBID na escola, bem como apresentada a ideia de projetos envolvendo a Estação Meteorológica para as próximas unidades. No segundo horário foi realizada uma atividade dinâmica com os alunos no pátio, com o intuito de promover a ocupação, integração e apropriação do espaço pelos estudantes de forma cultural, aonde foi proposta a apresentação de conteúdos que exaltem a qualidades dos outros colegas, de tema livre, podendo ser música, texto, interpretações, etc. No terceiro horário seguimos para a turma do 2°D e no caminho passamos rapidamente no 1°B para ter contato e me apresentar a turma. Na turma do segundo ano fui apresentado novamente aos alunos e foi proposta pelo professor a criação de uma Rádio Pibid-Geografia na escola, aonde teve repercussão positiva por parte dos alunos e também foi discutida a Questão do grupo de Pesquisa científica em Geografia que já conta com o interesse de diversos alunos. No 5° horário fui apresentado a turma do 3°C e falamos sobre a gincana e a proposta do estudo de campo que pretendemos fazer com os alunos através do grupo de pesquisa sobre as regiões do recôncavo. A recepção dos alunos, professores e colaboradores de forma geral foi calorosa e acolhedora.

Elane de Almeida Santos

Seguindo a linha de pesquisa e os pontos propostos, o supervisor Edson Freitas elaborou questões viabilizando uma apresentação dos ‘’pibidianos’’ com os alunos, funcionários e todo ambiente escolar. De forma criativa buscou dinamizar a apresentação com os discentes para que houvesse uma interação entre nós, ‘’pibidianos’’, com os citados.
A primeira dinâmica trouxe uma proposta para que nos dividíssemos em três grupos e cada um escolhia uma vertente para trabalhar com os discentes. O primeiro grupo apresentou a rotina dos estudantes do trajeto da sua casa até a escola, buscando conhecer o cotidiano de cada um em suas visões e compreender suas noções do espaço em que vive; o segundo, uma pequena melodia entre eles, ressaltando as características entre seus colegas, estabelecendo relações de afeto com o próximo; e o terceiro abordou a temática da mulher e seu valor na sociedade, com o intuito de tratar a diversidade e o respeito.
Na segunda dinâmica, foi dividido dois grupos, o primeiro uma apresentação teatral do evento que ocorreu em 2015, a Chacina do Cabula. O tema do teatro foi proposto após uma conversa com a turma e a compreensão de como os mesmos enxergavam o problema da violência no bairro em que residem; no segundo grupo, os estudantes apresentaram uma música envolvendo a Geografia e a sua importância no âmbito do conhecimento para os mesmos. Foi dada a proposta para que os alunos desenvolvessem a tarefa para discorrer em versos o real significado dessa ciência em sua concepção.
A terceira, e última dinâmica, buscou interagir os próprios alunos jogando uma bolinha de papel entre eles, onde quem recebesse a bolinha na mão citasse para a turma uma qualidade do colega que a jogou.
Vale ressaltar que em todas as turmas fizemos uma apresentação própria contando nossa trajetória até o momento (aprendizados da vida, o ambiente da faculdade etc.). Trouxemos essas experiências como forma de incentivo para lutar por seus sonhos independente de qualquer circunstância. E assim, fazendo os mesmos enxergarem-se de certa forma em nós, estabelecendo um vínculo do projeto com eles.
No final, sentamos com o supervisor já citado, e entre nós tivemos uma conversa sobre as características das turmas trabalhadas e o nosso modo de vê-las nesse primeiro contato”.

Ana Carolina Silva de Oliveira

No dia 29/08 fizemos a primeira visita à escola Ana Cristina P. M. Pires, sob coordenação e orientação do prof. Edson Freitas. Fizemos dinâmicas e brincadeiras a fim de nós apresentamos e introduzir um diálogo com as turmas do dia, que no caso foram as 1º ano do Ensino médio A e B, e o 2º ano A.
A primeira turma foi o 1º B, que são bem agitados mas penso que conseguimos deter a dispersão da turma, por meio de uma dinâmica onde foram separados em 3 grupos, com supervisão dos outros Pibidianos presentes (Elane e Matheus), organizamos apresentações breves com nossos grupos cada um, de maneira lúdica, brincamos com alguns conceitos importantes, como a valorização e reconhecimento das qualidades de si próprio e dos colegas, união, assim como a valorização da diversidade sexual e religiosa. Meu grupo, o pessoal mais agitado e irreverente da turma, criou uma espécie de parodia da musica de Ludmila, “Din din din”, tendo uma apresentação lúdica onde citaram qualidades dos seus colegas de classe.
A segunda turma foi o 1º A, uma classe mais focada, mas mais apática aos conteúdos passados, apesar disso, tivemos uma boa resposta da turma, que fizemos roda de música, onde os meninos da minha equipe criaram uma rima embarcando a geografia também. Percebi que estes possuem um grande potencial criativo, que deveria ser explorado e incentivado.
A última turma, o 2º A, mais velhos que as turmas anteriores, os estudantes prestam mais atenção e são mais focados, possibilitando um diálogo mais brando e menos agitado, onde conversamos e fizemos uma roda de apresentação com a dinâmica de passar a bola onde tinha que ser citado uma qualidade do colega, valorizando as potencialidades de cada um”.

Matheus Sousa Ribeiro
No dia 29 de agosto de 2018, o ponto de encontro ocorrera às 06h30m na Estação da Lapa, para se deslocar ao colégio e, assim, efetuar o primeiro contato com o ambiente escolar e todos os sujeitos que o compõem. Para estabelecer uma relação mais próxima entre alunos e pibidianos, de forma a estreitarem os primeiros laços, tal como conhecer os objetos de interesse no estudo da Geografia que o alunado tem convergente as atividades propostas do programa. Na medida em que busca se romper com os perímetros da sala-de-aula, as atividades foram realizadas no pátio escolar.
As três atividades tiveram como elementos comuns a apresentação dos pibidianos ao alunado, tal como do alunado aos pibidianos. A primeira atividade fora efetuada com o 1º ano B, no qual os alunos escolhiam com qual pibidiano iria trabalhar. Nesta atividade, em que contou com a autonomia do pibidiano e do alunado que fazia parte do grupo do pibidiano, desenvolver e maturar a atividade com a criatividade. A proposta era de cada um dos alunos, inclusive o pibidianos, representar um elemento da paisagem que esteve presente no seu cotidiano. A partir disso, cada um deveria representar corporalmente cada objeto, para depois construirmos uma história em sequência lógica. A turma era agitada, contudo aceitara a proposta e a executaram sem qualquer problema, de forma coletiva, e com disposição.
A segunda turma, do 1º ano A, fora efetuado uma peça teatral em que tinha como objetivo representar o conteúdo social em que o bairro está inserido. Então, foi perguntado aos estudantes o que mais se destacaria na realidade do bairro, e fora quase que unânime a invasão da polícia militar de forma coercitiva. Logo, fora desenvolvido uma peça em homenagem póstuma a Chacina do Cabula.
No último momento, já com o tempo apertado, fora efetuado uma dinâmica de apresentação com o 2º ano A. Esta dinâmica de apresentação tem como objetivo o outro reconhecer a potencialidade do colega. Através de uma bola de papel, jogada para uma outra pessoa da roda, a pessoa em que era destinada a bola, tinha que descrever uma potencialidade do sujeito que jogou a bola. Contudo, haviam barreiras, é como estivessem intimidados a falarem.