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terça-feira, 19 de fevereiro de 2019

Relato dos PIBIDIANOS de 18 à 22 de fevereiro de 2019

Yure Mota Nunes dos Santos 

As atividades do dia 18/02/19 foram de fato produtivas. Consegui levar para os alunos do 3°B um mapa conceitual que foi bastante importante para o desenvolvimento da aula do professor. O primeiro tema trabalhado com o terceiro ano foi "A industrialização brasileira" e fiquei muito feliz em poder contribuir com a aula, visto que esse é um tema ao qual tenho bastante esmero. 

Os alunos se mostraram bastante entusiasmados com essas ferramentas de trabalho que de alguma maneira tentem romper com o dia-dia cartesiano da sala de aula. O professor conduziu a aula de maneira bastante auspiciosa, deixando sempre espaço para que eu e meus colegas pudéssemos intervir de maneira a acrescer questões ao conteúdo então trabalho na aula. 

Já no período da tarde trabalhei com a turma do 8°B, diferentemente do trabalho com os alunos do terceiro o trabalho aqui já precisa ser feito de maneira mais vagarosa, a indisciplina é bastante acentuada na turma e dessa maneira em muitos momentos é preciso que o professor pare a sua aula para pedir silêncio ou para intermediar alguns conflitos. 

Mas de qualquer maneira começamos com o 8°B o assunto "Região e Regionalização" um assunto ao qual já não tenho tanta identificação quanto o anterior trabalhado no terceiro ano; mas de qualquer maneira foi muito produtivo e conseguimos de fato avançar nessa direção. Consegui também deixar minhas contribuições na aula do oitavo ano, ainda que de maneira mais tímida. 







Jocimara Santana

Devido ás mudanças ocorridas internamente no PIBID geografia, agora componho o grupo da escola Ana Cristina Prazeres Mata Pires e dia 21 de fevereiro de 2019 foi o dia de conhecer a escola.
Adentrando a escola percebi uma notória diferença na estrutura física da mesma em comparação a que eu estava antes, e me fez questionar como as gestões implicam na divisão de recursos que as escolas recebem.
A escola Ana Cristina apresenta uma boa estrutura desde os espaços coletivos as salas de aulas, a sala dos professores é de fato um apoio para os mesmo com sua devida organização.
Neste dia, conheci as turmas do 1° ano, nas quais o bolsista Márcio estava fazendo uma atividade didática usando a música para explicar o racismo estrutural da sociedade. Os alunos se mostravam atentos e interagiam contando seus relatos diários, era tudo muito interessante e este momento me apontou a necessidade de criar-se um núcleo de negros da escola, principalmente para debates.
As aulas terminaram mais cedo, pois teria a reunião de pais, e fiquei surpresa com a grande quantidade de responsáveis presentes.
Estou encantada com a escola, acredito que temos uma junção de sucesso. Temos bons alunos, boa direção, um bom quadro de docentes destacando a proatividade do supervisor Edson para elaboração e realização de atividades e, temos também uma boa equipe de bolsistas. Espero que tenhamos ótimos resultados!

                                        Bolsista Márcio cantando para os alunos do 1° ano.


Geovana Tito Santos

Apesar dessa semana ter sido o segundo contato com as turmas de terceiro e oitavo ano, vejo como se só hoje realmente conseguimos iniciar o ano letivo, na semana passada diversos alunos não vieram para aula, a turma do terceiro ano durante essa segunda está cheia e ouve grande participação na aula, tirando vários bônus dela, pra eles foram introduzido o assunto de industrialização no Brasil e eles conseguiram fazer uma relação com sua vivencia na cidade de Salvador e principalmente na localidade do subúrbio ferroviário onde moram, foi passado uma atividade semelhante a um quadro onde conforme o professor debatia o assunto eles anotavam o que eles já sabiam, o que gostaria de aprender e isso tornou a aula didática e com uma participação efetiva por parte do corpo de alunos. Processo semelhante ocorreu pela tarde com a turma do oitavo ano, levando em consideração certas diferenças que há entre as turmas, o fundamental II durante a tarde é mais agitado, a realização de atividades na sala se torna algo um pouco mais complicado tendo que chamar a atenção dos alunos de maneira recorrente, mas, conseguimos introduzir a primeira parte do conteúdo de espaço mundial: diversidade e regionalização.

Ana Carolina Silva de Oliveira

Como o "primeiro" dia de aula foi mais um momento de acolhimento e apresentação, nessa semana tivemos efetivamente o primeiro dia de aula, acompanhei aula do prof. Edson, onde introduziu o assunto de industrialização no Brasil, procurando contextualizar em diversas escalas, principalmente sobre a Bahia e em Salvador, fazendo os alunos se interessarem quando o contexto é local e podem reconhecer as localidades citadas (falar sobre a industrialização e adentrar no histórico do subúrbio ferroviário, da cidade baixam, da linha férrea e a ligação com outros municípios da Bahia...). Avisei aos alunos sobre a proposta do grupo de discussão e que os encontros aconteceriam agora às segundas-ferias (antes eram às quartas-feiras). 


Matheus Sousa Ribeiro


Hoje, foi discutido no intervalo a iniciação científica dando autonomia na escolha da temática ao meio ambiente em grupo. Algumas propostas foram apresentadas previamente, sendo que os(as) alunos(as) maturem ideias capazes de pesquisar temáticas que envolvam a Geografia. Dentro dessas propostas, estudantes tiveram interesse de continuar a trabalhar com a relação entre Climatologia e a psiquê dos moradores da comunidade em Alto de Coutos, e outro grupo teve o interesse em discutir sobre Rap, Cultura e Meio Ambiente.
A criação dos grupos de pesquisa influi na necessidade de métodos que se aproximem na apreensão da realidade. Sendo assim, o professor Edson mediou um contato com prof. Abílio para apresentação da temática “Introdução a metodologia científica” nesse primeiro passo do GEPEMA (Grupos de Estudo e Pesquisa em Meio Ambiente).
Apesar de ser um projeto por fora, os grupos de pesquisa é um incentivo e meio canalizador dos estudantes em ressignificarem a narrativa na qual a escola pública não produz conhecimento. Partindo do pressuposto freiriano, de acordo com a realidade dos(as) estudantes, levando em conta as singularidades do sítio geográfico.
Quanto à rádio PIBID-Geografia, tivemos uma limitação na execução da discussão desse primeiro script/escopo, diante da falta de Rafael Drummond (justificada pelo mesmo devido aos problemas particulares). Entretanto, fora estabelecido na reunião com o prof. Edson Freitas que as temáticas trabalhadas na rádio coadunariam com os assuntos na sala-de-aula.
Tendo em vista a maturidade da rádio, de forma com que o conteúdo desta seja capaz de fundar provocações quanto a realidade dos(as) estudantes, e já dito, as rádios funcionariam às terças-feiras. Assim sendo, a cada semana um conteúdo de determinada turma (1º ao 3º ano do Ensino Médio) seria gravado em alternância. Em outras palavras, uma semana contemplaria os conteúdos geográficos para o 1º do Ensino Médio, nas duas próximas semanas acompanharia, respectivamente a cada dia, as turmas do 2º e 3º ano.
A primeira temática envolveria a discussão sobre espaço geográfico na realidade em Alto de Coutos. Assim, estreitariam o diálogo entre o prof. Edson Freitas na articulação de ideias via rádio e os grupos de pesquisa pela tarde, após atividades do PIBID.




Elane de Almeida Santos

Nessa semana fiz observação nas turmas do 1º ano, onde o pibidiano Marcio estava fazendo uma aula explicando sobre todas as condições que os negros foram sujeitados no período de ''colonização'' (condições de trabalho, explorações etc.), e como vivemos numa sociedade em que o racismo estrutural é presente. O mesmo usou a imagem e a reprodução da música para despertar um momento tanto de reflexão como de questionamento (a meu ver); logo em seguida, ouvimos ''Xote Ecológico'' de Luiz Gonzaga, abordando nosso problema sobre não preservar os nossos recursos naturais, agredindo cada vez mais o meio ambiente, e por fim, gerando mais e mais problemas.

 (Deixarei abaixo um pequeno vídeo demonstrativo da dinâmica da aula)





terça-feira, 12 de fevereiro de 2019

Relato dos PIBIDIANOS de 11 à 15 de fevereiro de 2019

Rafael Drumond Afonso de Paula ( 12/02/2019 - Terça Feira )

       Ao chegar na escola, junto com o pibidiano Matheus Ribeiro verificamos os materiais áudio visuais disponíveis na escola para o andamento do projeto da Rádio Pibid Geografia. Encontramos caixa amplificadora, mesa de som e outros itens.

Depois fomos ao laboratório de informática que esta sem uso desde 2017 e começamos a debater sobre ideias para a organização dos programas da rádio, junto com o colega pibidiano Marcio. Verificamos o estado do computador e conseguimos liga-lo e conectar a internet via cabo USB pelo celular. Pesquisamos na internet artigos sobre rádio e descobrimos bons materiais. Baixamos o software para edição de áudios chamado AUDACITY, recomendado nas pesquisas feitas e muito eficaz para nossa necessidade. A partir dai, conseguimos gravar um som de teste com musica de fundo pelo programa, passamos para o celular e testamos na caixa amplificadora, o teste foi bem sucedido. Depois bem sucedida a primeira tentativa de gravação no laboratório de informática da escola, conversamos mais sobre as reais possibilidades de funcionamento de uma rádio no contexto escolar, de acordo com a infra estrutura. A articulação da rádio será da seguinte forma inicialmente : Será elaborado um script de acordo com o contexto da rádio, esse programa será gravado na escola através do software AUDACITY para a semana seguinte ser reproduzido no intervalo para os alunos através da caixa amplificadora no pátio da escola e em alguns momentos com auxilio do projetor na reprodução de imagens relacionadas ao tema do programa. Os alunos estarão envolvidos através da produção dos programas da rádio desenvolvendo habilidades básicas de informática, aprimorando a escrita e oralidade, bem como expondo artes de suas autorias, direcionado pelo viés pedagógico, podendo ser de todas as formas como música, poesia, dança, desenhos etc. Naturalmente com a experiencia e vivência com os alunos temos mente incluir novos programas, como rádio novelas com temas da atualidade, informativos pedagógicos, rodas de conversa ao vivo etc.

     Antes do intervalo, começamos a testar os estabilizadores do laboratório (NoBreaks), e constatamos que estavam todas as 6 unidades presentes danificadas sem uso no momento. Após o intervalo passamos nas salas de aulas, juntamente com os pibidianos Marcio e Mateus, para falar sobre o projeto da rádio e convocar os alunos interessados para participar do projeto, expondo os pontos positivos.
    No período da tarde, verificamos o estado de todos os computadores presentes no laboratório que estava desativado desde meados de 2017, e constatamos que os computadores estão em ótimo estado de funcionamento, estando danificado apenas os estabilizadores. Conectamos os computadores nas tomadas e testamos um por um, o que foi ótimo pois em breve este espaço poderá ser utilizado novamente pela escola com a reposição dos estabilizadores e instalação de internet que já existe na escola. Será trabalhado este espaço para que possamos desenvolver as programações das rádios junto com os alunos e para outros projetos interdisciplinares.
 Ficou planejado de cada um trazer um script na semana que vem para que possamos planejar e gravar o primeiro programa que será reproduzido na semana seguinte.

 


Matheus Sousa Ribeiro.

No dia 12 de fevereiro de 2019, as atividades na Escola foram muito produtivas. Afinal, conseguimos resolver boa parte das pendências da rádio, encontrar os nossos limites, ter uma noção de como se cristalizará a rádio, o local, e um plano B para possíveis empecilhos. Sistematizarei as atividades a seguir: 

1) Logo ao chegar no colégio, ao adentrar no pátio, nos deparamos com o espaço escolar e sua paisagem. A partir disso, pensávamos como se cristalizaria a instalação das caixas de som, por deduzirmos que as caixas destinadas à rádio seriam pequenos equipamentos sonoros espalhadas, em série, pelos corredores e pátio. Entretanto, acessamos a sala da diretoria - mesmo que a diretora do Colégio não estivesse presente - com o auxílio e liberação da prof. Mariluz, vice-diretora, para analisarmos os equipamentos disponíveis, as quais a diretora prof. Fernanda havia comunicado em conversas prévias com o Rafael Drummond, inclusive com o objetivo de implantação da rádio. Dessa forma, o PIBID viria a suprir esta lacuna, a priori.

2) Ao chegar na sala da diretoria, nos deparamos com as caixas de som DATREL AT12-250. Isto significaria a limitação, no primeiro momento, na instalação das caixas de som apenas ao pátio, por serem caixas grandes com cabos sem prolongamentos nos cabos, e que exigiria muito cuidado no seu manuseio. 

3) Deduzimos que a aplicação da rádio PIBID-Geografia no pátio, seria uma forma de atração dos alunos ao mesmo, e integração com outros partícipes da comunidade escolar. De forma sincronizada com o áudio, já que a rádio não será ao vivo, mas sim gravada uma semana anterior a apresentação no colégio, maturamos a ideia de criar apresentação de slides que possam estimular o sensorial audiovisual dos(as) estudantes numa nova perspectiva de ensino-aprendizado. Entretanto, essa dedução sobre o sucesso da aplicação nestes moldes será objeto de análise para os próximos meses, tendo em vista que o projeto possa ser remanejado de acordo a aceitação da comunidade escolar. Levando em conta esse pré-planejamento em quais atividades poderiam ser desenvolvidas na rádio, pensamos em garantir espaços de participação dos(as) alunos(as) e da Comunidade Escolar, como um todo, para compartilhar seus conhecimentos e elementos sócioculturais na materialidade da música, textos, poemas, fábulas, etc.


4) Diante dessa articulação de ideias, então, tentamos as objetivá-las. Nesse sentido, nos deslocamos a sala de informática a fim de analisar as viabilidades na construção de um script temporário para efetuar o teste, tal como ambiente de trabalho para o desenvolvimento das gravações. Contudo, ao chegarmos na sala de informática nos deparamos com um empecilho: os computadores e seus demais equipamentos encontravam-se em desuso. Assim, reinstalamos os cabos soltos em uma das máquinas (computador) e a associação ao respectivo monitor, na finalidade de avaliar o funcionamento do computador. Com isso, nos deparamos com uma máquina que tinha os requisitos mínimos para rodar softwares leves quanto ao consumo de processamento e memória e  instrumentos de som e microfone (headset) conectados à máquina que mesmo em desuso, estavam em bom estado de funcionamento e conservação.

5) A primeira gravação fora efetuada de forma espontânea, seu objetivo era ter uma noção básica de como se estabeleceria essa interligação entre computador/celular e caixa de som. A caixa de som, a qual tivemos acesso, tinha acesso a ligação via Bluetooth, assim, pudemos estabelecer uma conexão sem fio, a qual funcionou sem nenhum problema (sem interferência e perda de qualidade). Por ser um espaço no qual fica mais distante das salas, ter uma boa acústica e pouco utilizada - pelos computadores estarem em desuso -, então, utilizamos a sala de informática para essa primeira gravação, o que garantiu, também, a manutenção na qualidade do áudio. Na gravação do áudio, utilizamos um software livre especializado na área denominado "Audacity", o qual, através das suas funções, observamos a potencialidade de articulação entre a voz do(a) locutor(as) e músicas no pano de fundo para dar uma agitada a mais com o acréscimo da batida.

6) Após o intervalo escolar, quando havíamos concluído as atividades supracitadas no dia, então, fomos as salas apresentar brevemente a ideia do projeto. Ainda sem uma convocatória formal, o que será feito nas próximas semanas com um planejamento consistente e concluído. Servindo como um agente polinizador do projeto, ao concluirmos as passagens em salas de aula, e concluímos as atividades pelo final da tarde.

7) A última atividade, diante da inquietação em ter encontrado uma máquina em funcionamento e de qualidade boa para softwares leves, proporcionando uma produção dos trabalhos no próprio ambiente escolar pelos(as) alunos(as), contou com a participação conjunta entre quem vos escreve, Rafael e Márcio. Então, fizemos um check-up nas máquinas presentes na sala de informática junto aos seus respectivos monitores, reinstalando os cabos e conectando ao sistema elétrico da escola. Dos seis computadores analisados, todos estavam em perfeito funcionamento. O único problema diagnosticado em uma das máquinas fora a conexão Universal Serial Bus (USB) do mouse, em que impediu o acesso ao sistema Linux. As outras cinco máquinas, em contraste, eram do sistema Windows 7 Pro. Após essa investigação, colocamos etiquetas nos computadores e monitores analisados e uma sinalização de "OK" para as cinco máquinas, sendo uma máquina com "OK", mas a ressalva de que o mouse estava danificado no contato com a CPU.

8) Outro problema diagnosticado é a perda de 5 NoBreaks, por motivos não identificados. Estes são fundamentais para ligar todas as máquinas ao mesmo tempo. Afinal, cada CPU e monitor exige duas alimentações na tomada, enquanto, por serem máquinas e equipamentos fixos à mesa, a quantidade de tomadas próximas as CPUs não alimenta todas as máquinas. Assim, a imutabilidade prejudica o funcionamento total, já que os NoBreaks, capazes de alimentar os computadores - mesmo em suas posições fixas -, não estão em funcionamento.

O projeto é nosso! Gostaríamos de enfatizar, pois a construção da Rádio Geografia preza pela horizontalidade e continuidade do projeto pelos(as) alunos(as), após a expiração dos 18 meses, no final de 2019, entre PIBID Geografia/UFBA e Colégio Estadual Ana Cristina Prazeres Mata Pires. Assim, o projeto tem como finalidade garantir essa autonomia relativa e intercâmbio de conhecimentos entre os(as) alunos(as) e os pibidianos(as), na utilização destes softwares. O projeto é nosso, pois não coloca os(as) estudantes na situação robótica de execução das partes manuais - inclusive, estas atividades manuais contarão com a participação dos(as) pibidianos(as) e supervisor -, de participação das reuniões para elaborar scripts coletivos, e estabelecer gravações conjuntas.

Obs.: Pensando em possíveis problemas técnicos, estipulamos plano alternativo para cada equipamento: a) uso dos cabos auxiliares e P12 (ao invés do Bluetooth), em possíveis falhas de conexão entre Bluetooth e aparelho celular; b) o adaptador de VGA em HDMI para projeção em notebooks dos slides sincronizados ao áudio gravado, em caso de incompatibilidade nos dispositivos internos do projetor e notebook; c) extensão para conexão do projetor e notebook. Todos os três itens citados, são atividades de risco que podem ameaçar o andamento da rádio, e serão levados pelos(as) pibidianos(as), de forma a garantir uma segurança em sair, o máximo possível, das dependências de material escolar – os quais as vezes estão defasados ou não são encontrados nos depósitos. Em complemento, a exposição da Rádio PIBID-Geografia ocorrerão nas terças-feiras pela manhã aos intervalos – com possibilidade de expandir para outros dias, a depender das condições objetivas de outros(as) pibidianos(as) auxiliar nas tarefas, e ainda está em curso de observação a exposição pela tarde, tendo em vista que o horário do intervalo poderá vir a comprometer outras atividades acadêmicas. As gravações também serão feitas às terças-feiras, e apresentadas na semana seguinte a gravação.



Abaixo, veja o primeiro teste do PIBID-Geografia/UFBA (ignorem os erros):




Yure Mota Nunes dos Santos 


Essa semana foi de fato a primeira semana de aula. Foi uma semana bastante produtiva já que nela foi possível rever os alunos e conhecer os alunos novos, além de também poder presenciar o colégio cheio de vida novamente. Logo de início houve uma recepção por parte da direção escolar, onde a presente diretora fez uma pequena apresentação de escola e do corpo docente; além de também passar uma pequena exposição de fotos, memorando o ano de 2018 e os projetos realizados naquele ano.
Nesse semestre estarei trabalhando com as turmas do terceiro ano b e do oitavo ano b. De certo modo vai ser um desafio para minha pessoa visto que prefiro trabalhar com alunos do ensino médio. Nessa primeira semana nós fomos apresentados as turmas e tivemos espaço para falar um pouco sobre o PIBID e sua importância dentro do ambiente escolar. O professor Edson aplicou uma dinâmica similar nas duas turmas (3°B e 8°B), a dinâmica consistia na criação de uma tabela contendo algumas lacunas que deveriam ser preenchidas pelos alunos em casa e depois de cada unidade escolar essa tabela seria revista pelos mesmos. Nessa tabela o aluno deveria colocar: 1- O que eu sei – 2- o que preciso saber – 3- o que eu quero saber. Essa foi uma forma encontrada pelo professor para poder de alguma forma revisar o conteúdo estudado no ano anterior por parte dos alunos e também foi um meio de descobrir as curiosidades e as intenções dos alunos no tocante ao ensino/aprendizagem de geografia.
Nesse semestre iremos dar continuidade ao projeto de cartografia com os alunos do terceiro ano; e com o oitavo ano ainda estamos definindo o que iremos fazer, muito provavelmente estaremos investindo nosso tempo na produção de material didático para as aulas do professor Edson Freitas.

Geovana Tito Santos

Hoje foi o primeiro dia do ano letivo no colégio, sendo assim, durante primeiro horário houve um acolhimento dos estudantes que chegavam para a aula, teve apresentação com vídeo e fotos das atividades realizadas no ano passado bem como apresentação do corpo de professores para os alunos, mostrando certas mudanças em relação a alguns professores. Durante o ano de 2019 ficarei acompanhando as turmas de terceiro ano pela manha e a tarde o oitavo ano, e esse foi nosso primeiro contato, foram apresentados os alunos e o material didático de apoio que iremos utilizar, o comportamento da turma foi bem proveitoso, conseguimos explicar a importância do pibid e as atividades que planejamos realizar nela, houve uma resposta otimista em relação aos alunos.

Pelo turno da tarde trabalhamos com o oitavo ano, foi meu primeiro contato com uma turma de fundamental, eles são mais agitados, sendo que o professor teve que chamar várias vezes a atenção, houve também uma apresentação do pibid e foi realizado uma dinâmica com a o objetivo de mostrar o que sabem a respeito da matéria e o que eles acham pertinente aprender. Contudo, vamos buscar maneiras de trabalhar com a turma de maneira produtiva e despertar o interesse deles para o comprometimento e envolvimento com as atividades.

Ana Carolina Silva de Oliveira

Esta semana se inciou de fato o ano letivo, no primeiro dia de aula houve acolhimento dos alunos da casa e os recém chegados, foram exibidos fotos e videos das atividades realizadas no ano anterior, apresentou-se todo o corpo docente, bem como os novos professores. Esse ano estarei acompanhando uma turma de 3º ano e a tarde uma turma de 8º ano.  

terça-feira, 5 de fevereiro de 2019

Relato dos Pibidianos - Semana Pedagógica (04 à 07 de fevereiro de 2019)

Rafael Drumond Afonso de Paula (05/02/19)

 A semana pedagógica é um evento aonde o núcleo gestor da escola junto com os professores discutem os assuntos pertinentes as atividades escolares, como calendário.. métodos avaliativos, mudanças e aperfeiçoamentos em geral. Inicialmente o professor Edson Freitas (supervisor do pibid) apresentou o PIBID os projetos de cada bolsista, as intenções, o que já foi realizado, o que esta em andamento para esse ano, os impactos causados no espaço escolar com a inserção do PIBID e projetos associados. Foi colocada em pauta também a idéia da criação de um grupo de pesquisa científica interdisciplinar, que ficou para ser maturada nas próximas reuniões.
 O segundo tópico abordou mudanças no método avaliativo da escola, a organização e a substituição da prova global no ensino médio pelo simulado bem como a articulação de um aulão visando auxiliar os alunos na resolução da prova do ENEM.
 No terceiro foi discutido como aplicar as reformas do Ensino Médio na escola, plano que entrará em vigor em 2020. Foram colocados desafios e possíveis soluções para realizar essa mudança.





Yure Mota Nunes dos Santos 

Esse ano para nós do Ana Cristina já começou a todo vapor. Apesar do ano letivo de fato ainda não ter começado para os alunos, todo o corpo docente e gestor da unidade se reúne para a jornada pedagógica. A Jornada pedagógica é um momento de planejamento do ano letivo, onde o orçamento anual da escola é passado e são discutidos os possíveis projetos a serem realizados, além de questões de calendário estritamente falando.
Tive a oportunidade de participar ativamente de dois dias da jornada pedagógica do Ana Cristina, e foi de fato muito interessante e enriquecedor; durante todo o meu tempo de estudante do ensino básico, não tinha a mera noção do quanto existe todo um planejamento e todo um cuidado por parte do corpo integrador de uma unidade escolar para que de fato os eventos e projetos aconteçam e para que os prazos estipulados por órgãos governamentais também seja cumprido.
Nesses dois dias muitas pautas foram levantadas e discutidas, algumas dessas já programas pela direção e outras que iam surgindo no decorrer da jornada, muitos projetos foram sugeridos também. A seguir apontarei algumas pautas e projetos e os comentarei.
- Clube de Ciências Interdisciplinar: Esse foi um projeto sugerido por nosso supervisor Edson Freitas, e consistiria numa tentativa de alinhar um pouco do conhecimento científico universitário com o as produções no ensino básico e com a comunidade escolar de uma maneira geral. O tom da interdisciplinaridade contemplaria a todos e faria com que os alunos pudessem analisar determinada coisas através de diferentes prismas.
- Avaliação no estilo simulado para o ENEM: Essa foi uma questão levantada principalmente pela direção do colégio, existe de fato a necessidade que as escolas se adaptem a realidade dos vestibulares e exames de admissão (visto que não vivemos em uma bolha) e nesse sentido, ficou acordado que no ensino médio serão realizados simulados que de alguma forma treine o aluno para a futura realização do ENEM.
- Distribuição de alunos por turma e carga horário dos professores: Nesse ponto a direção da escola mostrou como é feita a alocação dos alunos nas turmas e foi mostrado também o cronograma de horários feito por parte da direção com a distribuição hora/aula de todos os professores. Essa distribuição de horários é mutável e durante a própria reunião foram feitas algumas alterações.
É interessante salientar que durante toda a reunião a questão financeira da escola era ressaltada, e essa, servia como entrave para que muitas propostas por parte dos professores fossem negadas ou deixadas em segundo plano, já que, por falta de verbas, acaba-se priorizando algumas coisas em decorrência de outras.
Outro ponto interessante é que o novo ensino médio já está de alguma maneira sendo implantado no Ana Cristina Prazeres Mata Pires. Para que não seja algo feito de uma hora para a outra, a escola vai utilizar do tempo total de implantação para ir fazendo as alterações aos poucos (pensando numa adaptação do profissional e dos alunos). Nesse ano letivo de 2019 as atividades complementares dos professores já vão ser realizadas por áreas do conhecimento (bem como o simulado) e essa separação por áreas do conhecimento cada vez mais vai ser acentuada com o passar dos anos até que seja totalmente implantado o novo ensino médio.  




Matheus Sousa Ribeiro

A semana pedagógica é um evento o qual tem como importância ter as bases do planejamento escolar, afunilando os horizontes as quais a comunidade escolar almeja, definindo suas metas diante das relações sociais corporificadas. Neste momento, o projeto pedagógico busca enfrentar os desafios sócio-espaciais que condicionam o ambiente escolar - e por este, sendo também agente condicionador - dentro do modo de produção capitalista, mesmo que com limites, em ser o elo impulsionador das individualidades dos(as) alunos(as) - não confundir individualidades e individualismo - nas singularidades em Alto de Coutos.
A cidadania é um bem garantido via constitucionalidade desde o nascimento, mas a concretude aos operários(as), empregados(as) ou desempregados(as), se desvela nas contradições das institucionalidade burguesa  no urbano e no rural. Diante da nossa realidade no urbano, é perceptível, em certos momentos, na semana pedagógica, a reprodução de uma transferência da responsabilidade estatal ao professor - em seus documentos, oficinas verticalizadas pela esfera estatal às escolas, e em discursos de figuras representantes do Estado - em "superar os desafios" no sentido romantizado, em que a educação salvará a humanidade das contradições capitalistas, impedindo os(as) filhos(as) dos(as) trabalhadores(as), destituído de recursos econômicos, de migrarem as condições de trabalhos mais degradantes economicamente e socialmente.
Sendo assim, a Secretária da Educação do Estado da Bahia desenvolve quatro pilares na discussão da semana pedagógica: currículo, formação, acompanhamento e avaliação. Posso descrever as atividades desenvolvidas em três dos quatro dias, abaixo:
1) No primeiro dia (04 de fevereiro de 2019) fora discutido o currículo e apresentado a quantidade de alunos matriculados. O Colégio Estadual Ana Cristina Prazeres Mata Pires é considerada de grande porte, hoje, com 745 alunos(as) matriculados(as), sendo a distribuição: 09 classes no matutino [314 alunos(as)]; 10 classes no vespertino [261 alunos(as)]; e, 04 classes no noturno (170 alunos). Além disso, uma ambientação do corpo docente atual, já que houve o acolhimento a novos(as) professores(as) de outras unidades escolares à nossa. E, fora discutida modelos pedagógicos alternativos passíveis de aplicação na realidade escolar, de forma a romper a hegemonia das avaliações pelas "provas" ou "testes", as quais não provam nem testam - inclusive, uma narrativa de caráter burguês em preparação do ambiente escolar ao mundo do trabalho, o "provar/testar" da eficiência individual nas competências exigidas - o conhecimento do alunado, por gincanas diluídas no trimestre, aulas de campo, etc [necessariamente, as discussões subjetivas não representam uma objetividade daquelas].



2) No segundo dia (05 de fevereiro de 2019), iniciamos as atividades com a apresentação do Edson aos demais professores, na jornada pedagógica, sobre a atuação do PIBID, no sentido de transparecer e reforçar a aproximação de outros subprojetos do PIBID/UFBA à escola, em novos entrelaçamentos da respectiva Unidade Escolar e PIBID/UFBA - cabe destacar que a prof. de Biologia, Rose Paloma, fora a primeira docente da Escola a trazer pibidianos para a Unidade Escolar em anos anteriores. O sustentáculo da apresentação daquele fora a apresentação também de como sucedera o processo de seleção do PIBID, andamento das atividades, eixos temáticos trabalhos, perspectivas futuras e disponibilidade/abertura para parcerias com outros ramos da Ciência. Retomando as discussões do dia anterior, o corpo docente definiu a importância na formulação de simulados/"vestibulinhos" objetivando uma preparação a provas seletivas do ENEM (Exame Nacional do Ensino Médio). Entretanto, ressalta-se que a realidade escolar exige uma readaptação da quantidade de questões a serem desenvolvidas por dia nos simulados. Ao invés de 45 questões por área de conhecimento, serão exigidas 20 questões, e, assim como o ENEM, as provas serão divididas em Ciências da Natureza e Suas Tecnologias (20 questões); Ciências Humanas e Suas Tecnologias (20 questões); Linguagens, Códigos e Suas Tecnologias (20 questões); e, Matemática e Suas Tecnologias (20 questões).
3) No último dia (07 de fevereiro de 2019), fora discutido e deliberado, de forma coletiva, a construção do calendário escolar em suas respectivas atividades pré-estabelecidas como metas da Unidade Escolar (calendário de provas, gincanas, recessos, etc.). Contou com a participação de profissionais do Posto de Saúde, especificamente enfermeira, fisioterapeuta e dentista para o encaminhamento de atividades relacionados a área da saúde e que englobam o cotidiano da realidade sócio-espacial (gravidez na adolescências, doenças sexualmente transmissíveis, etc.).
A participação fora imprescindível para a formação acadêmica e profissional, tendo em vista a união do corpo docente com críticas construtivas e balanços abertos com os(as) demais profissionais, e as divergências com ênfase ao processo avaliativo, e esforço coletivo de superar os limites enfrentados.

Ana Carolina Silva de Oliveira

Esta semana aconteceu a jornada pedagógica no colégio, um evento direcionado à planejar o ano letivo escolar, os projetos, cronograma, estabelecer calendário e orientar o corpo docente nas bases de seu planejamento de aula, projetos, diretrizes das avaliações e acompanhamentos em geral, deixando também a par a situação financeira do colégio. Houveram a tomada de decisões sobre o calendário escolar, as datas dos períodos e recessos de feriados, projetos, provas e conselho de classe, entre outros.
Houve também discussão sobre a obrigatoriedade da participação de todos os professores em certos projetos do colégio, como na gincana que acontece todo ano, motivando a diretora Fernanda a falar sobre a importância da unidade do corpo pedagógico. Houve a participação também de profissionais do posto de saúde local, que fica bem próximo a unidade escolar, para organizar o calendário de uma ação de saúde que acontecerá no colégio, com atividades que embarcam temas como gravidez na adolescência, ISTs, alimentação e saúde, saúde ocular... Muito importante participar desses momentos e poder experimentar essa construção da estrutura escolar anual.